

Além da ornamentação, a música - comandada por Orikerê e reforçada com congas, caixa, agogô, xequerê, caxixi, surdo e berimbau - transformou o clima da igreja que, mesmo sem abrir mão de sua liturgia, permitiu a comunicação com a religiosidade e a cultura africana representadas em muitos elementos naquela ocasião.
Entre os momentos mais interessantes da celebração, destaque para a apresentação dos santos que reservam uma relação especial com a comunidade afro-brasileira - como Nossa Senhora Aparecida e São Benedito - e a apresentação de cartazes com cerca de 30 personalidades símbolos da resistência e luta contra o preconceito racial – como Zumbi dos Palmares e João Cândido.

Renata Gobatti - reportagem e fotos
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