Top 1: pandeiro |
A percussão brasileira é um universo de riqueza, até porque o Brasil recebeu herança cultural de praticamente todo o mundo! Para ela não há limites, pois atinge tanto o contexto rítmico quanto o harmônico.
Neste post, Afonsinho Menino fala sobre os instrumentos mais populares no Brasil e algumas curiosidades a respeito deles.
Top 1: PANDEIRO
O pandeiro todo mundo conhece: instrumento de percussão que consiste numa pele esticada num aro estreito, com a presença de platinelas duplas de metal intercaladas, muito comum nas rodas de samba, choro, coco, baião e capoeira. Mas você sabia que sua origem remete à Idade da Pedra Lascada? Estudos indicam que chegou ao Brasil por meio dos portugueses, que por sua vez receberam dos mercadores do Oriente Médio. A forma de tocar, porém, sofreu grandes modificações no Brasil e hoje é considerado um dos instrumentos mais simbólicos do nosso País. Um bom pandeirista faz do instrumento uma mini-bateria, capaz de produzir diversos timbres.
O pandeiro todo mundo conhece: instrumento de percussão que consiste numa pele esticada num aro estreito, com a presença de platinelas duplas de metal intercaladas, muito comum nas rodas de samba, choro, coco, baião e capoeira. Mas você sabia que sua origem remete à Idade da Pedra Lascada? Estudos indicam que chegou ao Brasil por meio dos portugueses, que por sua vez receberam dos mercadores do Oriente Médio. A forma de tocar, porém, sofreu grandes modificações no Brasil e hoje é considerado um dos instrumentos mais simbólicos do nosso País. Um bom pandeirista faz do instrumento uma mini-bateria, capaz de produzir diversos timbres.
Top 2: berimbau |
Top 2: BERIMBAU
O berimbau que todos conhecem é o da capoeira. Quem já praticou, sabe que há três tipos, o violinha (mais agudo), o médio e o berra-boi ou gunga (mais grave), que comanda a roda. Apesar da sinergia, você sabia que o berimbau e a capoeira são originários de regiões diferentes da África e só no Brasil se fundiram por volta de 1540? Além do berimbau da capoeira, instrumento de corda, há o berimbau de boca (nem tão popular). Naná Vasconcelos tornou o berimbau ainda mais conhecido no mundo, com seu talento percussivo e marcante.
O berimbau que todos conhecem é o da capoeira. Quem já praticou, sabe que há três tipos, o violinha (mais agudo), o médio e o berra-boi ou gunga (mais grave), que comanda a roda. Apesar da sinergia, você sabia que o berimbau e a capoeira são originários de regiões diferentes da África e só no Brasil se fundiram por volta de 1540? Além do berimbau da capoeira, instrumento de corda, há o berimbau de boca (nem tão popular). Naná Vasconcelos tornou o berimbau ainda mais conhecido no mundo, com seu talento percussivo e marcante.
Top 3: cuíca |
Top 3: CUÍCA
Muita gente já viu e ouviu, mas ainda se surpreende com a forma de extrair o som característico da cuíca: um tecido molhado, friccionando a haste de madeira ou bambu presa no centro interno da membrana (couro). A diferença de timbre (agudo ou grave) é outro detalhe: o apoio do dedo na pele externa, próximo ao centro. Quanto menor o diâmetro, mais aguda. Estas são marcantes no samba. As grandes são chamadas de roncador e tambor-onça, mais usados no bumba-meu-boi. Cuíca também é o nome de um animal encontrado na Amazônia, México e Argentina.
Muita gente já viu e ouviu, mas ainda se surpreende com a forma de extrair o som característico da cuíca: um tecido molhado, friccionando a haste de madeira ou bambu presa no centro interno da membrana (couro). A diferença de timbre (agudo ou grave) é outro detalhe: o apoio do dedo na pele externa, próximo ao centro. Quanto menor o diâmetro, mais aguda. Estas são marcantes no samba. As grandes são chamadas de roncador e tambor-onça, mais usados no bumba-meu-boi. Cuíca também é o nome de um animal encontrado na Amazônia, México e Argentina.
Afonsinho Menino é músico, pesquisador, educador e luthier de tambores. Seus instrumentos são artesanais, feitos um a um com todo cuidado, atendendo as exigências de músicos profissionais e amadores. Além do ótimo timbre sonoro, são seguros, bem acabados e estéticos.
Texto e fotos:
Renata Gobatti
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